segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Eita goiazão véi!!!!

Estamos bem de candidatos para governador. O outro favorito, quebrou a Caixego, surrupiou o Beg, entre outras peraltices multirânicas. 
Enquanto isso, a grande mídia se cala!


29/11/2009


Pré-candidato, Marconi é acusado por problemas na primeira gestão



MP apurou que um avião oficial do governo foi ao Rio buscar dinheiro ilegal para campanha em 2000


Foram duas as ações propostas pelo Ministério Público contra o senador que remetem ao seu período como governador de Goiás; situações envolvem Celg e propaganda ilegal

Da Redação


O Ministério Público de Goiás ofertou denúncia contra ex-governador e atual vice-presidente do Senado, Marconi Perillo, à Justiça por desvio de dinheiro e suspeita de caixa dois eleitoral. As acusações remetem ao período em que Perillo foi governador do Estado. O tucano cumpriu dois mandatos, de 1999 a 2006. O atual senador e pré-candidato ao governo de Goiás é acusado de improbidade administrativa, por ter autorizado a contratação de uma fundação do Rio de Janeiro para prestar serviços de consultoria à Celg.
De acordo com informações do MP, ao realizar a quebra do sigilo da fundação carioca e das outras empresas envolvidas no caso, descobriu-se que parte do valor do contrato, que totalizava R$ 4,5 milhões, voltou para Goiás e teve como um dos destinatários o empresário Janides de Souza Fernandes, que foi presidente do extinto Banco do Estado de Goiás (BEG) durante o governo do tucano. Informações do jornal paulista Estado de São Paulo, que teve acesso à denúncia, Fernandes teria recebido em sua conta bancária R$ 561 mil.


Campanha 
A quebra do sigilo bancário da Pro-UniRio apontou que, do valor recebido pela entidade, R$ 1,8 milhão foram sacados em dinheiro. Em depoimento à Promotoria, Rita dos Anjos, ex-funcionária da fundação, revelou que esse dinheiro teria sido destinado à campanha da hoje senadora tucana Lúcia Vânia à Prefeitura de Goiânia, em 2000. A testemunha declarou que um avião oficial do governo de Goiás teria pousado no Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio, para buscar o dinheiro. Perillo e Vânia negam e a senadora, mesmo citada diretamente na denúncia, está fora do rol de denunciados.

A Pro-UniRio, extinta em 2002, era ligada à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Seu contrato com a Celg foi assinado em 2000. A missão da fundação era revisar as contas da estatal e tentar melhorar seu desempenho financeiro, principalmente na área tributária.
A Promotoria alega que, após ser contratada, a fundação terceirizou o serviço. Como governador, Perillo assinou em 16 de março de 2000 ato que abriu caminho para a contratação.

Bloqueio
Em meio à sequência de transações, o Ministério Público detectou um saque em espécie de R$ 1,8 milhão – o dinheiro que, segundo a acusação, teria sido destinado à campanha municipal do PSDB goiano em 2000.
A denúncia, assinada pelos promotores Fernando Krebs e Abrão Amisy Neto, foi ajuizada na última sexta-feira na 2ª Vara Cível de Goiânia - como a acusação é de improbidade administrativa, segundo o Ministério Público, não teria foro privilegiado. Na seara criminal, a contratação da Fundação Pro-Uni-Rio é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal.

Os promotores pediram o bloqueio de bens dos réus – além de Marconi, outros 17, entre pessoas físicas e jurídicas – no valor necessário ao ressarcimento da Celg. No mérito, requerem a condenação nas sanções da Lei de Improbidade (artigo 12, II e III da Lei 8.429/92).
Outra ação também é proposta contra Perillo
Denúncia envolve o deputado Sandes Júnior e também remete a campanhas eleitorais frustradas
Já em uma segunda ação, proposta no dia 24, o senador Marconi Perillo é acusado, juntamente com o deputado federal Sandes Júnior, de fazer uso indevido de propaganda eleitoral. Pelo documento, em setembro de 2004, o então governador Marconi teria organizado a veiculação da propaganda eleitoral de seu governo, abordando serviços realizados em Goiânia, logo após a propaganda partidária do então candidato a prefeito da capital, Sandes Júnior.
 
Segundo averiguado pelo promotor de Defesa do Patrimônio Público, Fernando Krebs, as publicidades possuíam “nítida e indisfarçável semelhança, transformando a propaganda oficial – que não deve ter finalidade político-partidária – em extensão do programa eleitoral gratuito”.

Dessa maneira, utilizando essas propagandas, pagas com dinheiro público, para beneficiar o candidato que estava apoiando nas eleições municipais de 2004, ele incorreu em ato de improbidade. Na ação, foi ressaltado que, à época, a propaganda foi declarada ilegal pela Justiça Eleitoral e suspensa.
Assim, nesta ação, o Ministério Público de Goiás requer o bloqueio dos bens dos réus para o ressarcimento integral ao Estado da quantia gasta com as publicidades, no valor de R$ 215.578 mil, devidamente corrigidos.


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